sexta-feira, 5 de julho de 2013

"Meteoros", da Téspis Cia. de Teatro circula a Rede Sesc de Teatros

Foto de Nubia Abe
Dois corpos luminosos e fugazes cruzam o palco. No seu trajeto são portadores de um único ofício: matar/morrer. Essa é a premissa do espetáculo “Meteoros”, da Téspis Cia. de Teatro, de Itajaí, em cartaz na Rede Sesc de Teatros em julho. As apresentações são gratuitas e ocorrem em Chapecó (06/07), Lages (08/07), Criciúma (09/07), Florianópolis (10/07), Joinville (11/07) e Jaraguá do Sul (12/07).

Com dramaturgia, direção e iluminação de Max Reinert, a peça expõe os conflitos vividos por dois atores em cena. Uma mulher que interpreta uma atriz à beira da constatação do que seria real ou ficcional, no ato de realizar o seu último papel e um homem psicologicamente perturbado com os seus desejos. Utilizando-se de metalinguagens o diretor aposta em inovações dramatúrgicas. “Existe uma nova dramaturgia sendo construída no país que não se apóia mais numa visão aristotélica do texto. São textos, e consequentemente encenações, que apostam na fragmentação do discurso, na abertura de lacunas para serem preenchidas pelo público, na simultaneidade de histórias, na construção de signos polissêmicos. A utilização do texto dramatúrgico como uma provocação para ser dividida com o público, uma experiência compartilhada e não imposta”, explica Reinert.

Foto de Nubia Abe
Com atuação de Jônata Gonçalves e Denise da Luz, que é uma das fundadoras da Téspis e assina o figurino da peça, “Meteoros” conta também com ambientação sonora de Hedra Rockenbach. O texto foi produzido e orientado sob o olhar de Roberto Alvim (dramaturgo e diretor da Cia. Club Noir / SP).

SINOPSE: Duas personagens que repetem um discurso dado por outros. Duas pessoas que são portadoras de um ofício terrível. Morrer e matar. Matar ou morrer. Dois “objetos” luminosos cruzam o palco. Sem ter muitas informações sobre suas naturezas, assistimos a suas passagens fugazes e aparentemente sem sentido. Rastros, que podem ser designados por persistentes, se tiverem duração apreciável no tempo. E podem apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de «estrela cadente».

FICHA TÉCNICA:
Direção, dramaturgia, cenário e iluminação: Max Reinert
Atuação: Denise da Luz e Jônata Gonçalves
Ambientação Sonora: Hedra Rockenbach
Figurinos: Denise da Luz
Costuras: Lélia Machado de Melo
Cenotecnia: Fer-Forge
Classificação: 18 anos
Duração: 50 minutos

CRONOGRAMA REDE SESC DE TEATROS
Entrada franca!

06/07, às 20h, Teatro do Sesc em Chapecó
Rua Brasília, 475-D – J. Itália (49) 3319-9100

08/07, às 20h, Teatro Municipal Marajoara, em Lages
Informações: (49) 3322-3936

09/07, às 20h, Teatro Municipal Elias Angeloni, em Criciúma
Informações: (48) 3437-5224

10/07, às 20h, Teatro do Sesc Prainha em Florianópolis
Travessa Siryaco Atherino, 100 (48) 3229-2200

11/07, às 20h, Teatro do Sesc em Joinville
Rua Itaiópolis, 470 – Centro (47) 3441-3300

12/07, às 20h, Teatro do Sesc em Jaraguá do Sul
Rua Jorge Czerniewicz, 633 (47) 3275-7800
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Assessoria de imprensa
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